O assunto veio à baila pela voz de Paulo Cavaleiro. O vereador da coligação PSD/CDS-PP disse ter “fotografias que mostram que os contentores estão cheios e transbordam aos fins de semana”. Prosseguiu afirmando que até “percebo a questão financeira de não haver recolha ao domingo, mas a câmara tem de olhar para este assunto de forma diferente”.

Acontece que, segundo Jorge Sequeira, “a não recolha [de resíduos indiferenciados ao domingo, “dia em que o lixo já era muito reduzido”] não se deve a questões financeiras, mas, sim, ambientais”. Esta é uma situação que, de acordo com o autarca, “sucede na generalidade dos municípios” e que implica “uma mudança na vida dos munícipes”.

“Mudança que, como referiu, por sua vez, José Nuno Vieira, “carece de uma adaptação que não é feita ao fim de meio ano ou de um ano”. Para o vice-presidente do Município, “disponibilizar um serviço de sete dias de recolha é contraproducente em termos ambientais”.

Paulo Cavaleiro ripostou mencionando que pensava que “seria uma mudança gradual e não radical”. Na sua opinião, “há um conjunto de coisas que se podem fazer para melhorar” a este nível, a começar por uma maior sensibilização porta a porta.

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