Embora no dia da Assembleia de Freguesia (AF) ainda não pudesse confirmar a data exata, Helena Couto adiantou que a requalificação quer do parque infantil, já com equipamentos adaptados para crianças portadoras de deficiência (na sequência de uma proposta vencedora do Orçamento Participativo de S. João da Madeira 2019), quer das casas de banho do Parque da Nossa Senhora dos Milagres será inaugurada “na próxima semana”. “Em princípio, no dia 8 de outubro”, avançou ao labor a presidente da junta, já no final da sessão.
A propósito do “novo” parque infantil, Helena Couto assegurou que, com a sua “reabilitação”, a “principal preocupação” da junta foi garantir a “segurança” dos utentes e não aumentar “muito a sua estrutura”. Isto, depois de ouvir Marco Fernandes, da coligação PSD/CDS-PP, dizer que o parque era “limitado” para crianças acima dos seis anos de idade.
Casas de banho mantêm-se encerradas
“Para não variar”, Marco Fernandes trouxe a público o Parque da Nossa Senhora dos Milagres. Elogiou a sua limpeza – “é assim que gosto de o ver” -, assim como o parque infantil, mas também não deixou de “apontar o dedo” ao facto de as casas de banho estarem “fechadas”.
Esta última situação, segundo Helena Couto, deve-se a “orientações da DGS [Direção-Geral da Saúde]”, devido à pandemia. “Para já”, os WC públicos (da junta) “estão fechados”, tal como o parque infantil, como medida de combate à propagação da Covid-19.
Já em relação às casas de banho da câmara, junto ao salão de chá, a líder autárquica tentou sensibilizar o concessionário “para abrir a porta” e proceder à devida higienização, mas sem sucesso.
Estudo de viabilidade sem novidades ao fim de “700 dias”
Também, uma vez mais, Marco Fernandes perguntou pelo estudo de viabilidade apresentado pela coligação PSD/CDS-PP e aprovado por unanimidade em reunião de câmara. “Faz hoje 700 dias [depois da sua aprovação]” e “nada foi feito”, disse o membro da AF.
Helena Couto referiu não ter tido “mais abordagem sobre o assunto até ao momento”. A única coisa que sabe é que “o presidente da câmara afirmou que está a fazer esse estudo” e que o que ela agora pode fazer “é insistir” no assunto.