Agora que a pandemia deu espaço p´ra pensar,

No que queríamos que fosse uma vida aprazível,

Sem espinhos, sem senãos, sem seixos onde pisar

Os pés na calçada agreste, com máscaras do imprevisível.

 

Agora que o vírus já instalado p´ra dizer

Que o Homo, o tal Sapiens, senhor do conhecimento,

Era só réstia de luz, sem forças p´ra conceber

Um futuro adequado, conforme o merecimento.

 

Agora a força máxima do desafio ao humano…

Na aposta de um futuro, certo, incerto, a incitação,

À nossa capacidade no teológico ou no profano,

Juntar forças numa crença, p´ra se dar a solução.

 

Será que a Humanidade irá rever os conceitos,

Em que andava mergulhada, em milénios de existência,

Esquecendo que a verdade existiria nos peitos

Da vetusta antiguidade, dos “velhos” com consciência?

Arquivo Labor

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