O labor saiu à rua para saber o que pensam as gentes de S. João da Madeira sobre a obrigatoriedade do uso de máscara na via pública para pessoas com mais de 10 anos e da aplicação StayAway Covid “em contexto laboral ou equiparado, escolar e académico”, sob pena de multa entre os 100 e os 500 euros. Amanhã, dia 23, a utilização obrigatória de máscara na rua é discutida na Assembleia da República.
Dora Caires, 66 anos, S. João da Madeira
“Sou a favor do uso obrigatório de máscara na rua em situações de ajuntamentos de pessoas, para me proteger e proteger os outros. Aliás, já usava antes de o Governo vir agora falar nisso. Quanto à aplicação, não conheço, mas ouço toda a gente dizer que não é bom”.
Teresa Rodrigues, 67 anos, S. João da Madeira
“Uso e usarei máscara na rua, independentemente de ser obrigatório ou não. Já relativamente à aplicação StayAway Covid, não tenho, porque não tenho telemóvel para isso”.
Ana Pereira, 24 anos, S. João da Madeira
“Sou a favor do uso da máscara na rua. Mas ainda há muita gente que por mais que seja chamada à atenção nem a usa em espaços fechados. Há muitos cafés que deixam entrar os clientes sem máscara.
Em relação à aplicação, ainda não instalei.
Aliás, até tenho de ver se dá para instalar, porque o meu telemóvel está com falta de ‘memória’. E também porque ainda não sei muito bem do que se trata”.
Carla Guedes, 45 anos, Milheirós de Poiares
“Sou a favor de se usar a máscara sempre. Aliás, já usava antes de o Governo vir agora defender o uso na rua.
Quanto à StayAway Covid, não sou muito a favor. Será que é viável? Será que é mesmo garantida a proteção de dados?”.
António Resende, 72 anos, Arrifana
“Sou a favor do uso de máscara no exterior se houver ajuntamentos de pessoas. Se não houver, não é necessário.
No que diz respeito à aplicação, sou a favor. Instalei-a há quase dois meses, porque acho que tudo que seja para combater a Covid-19 é bom. Agora, se é eficaz ou não, já não sei”.
Ana Rita de Sousa Augusto, 25 anos, S. João da Madeira
“Acho que sim, que se deve usar máscara na rua. Já uso, aliás. Porque o vírus está a espalhar-se cada vez mais e não sabemos onde ele anda. Mais vale prevenir do que remediar!
Quanto à aplicação, ainda não instalei, mas estou a pensar fazê-lo. Se bem que questiono até que ponto ela é eficaz, porque só funciona se as pessoas que estão infetadas a tiverem instalada e colocarem os dados necessários”.