John Lennon

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Faz quarenta anos que morreu John Lennon, brutalmente assassinado quando regressava a casa para adormecer o seu filho Sean de cinco anos. Tinha eu 38, sou da sua geração. Os anos sessenta trouxeram-no ao conhecimento do mundo com os Beatles, talvez a banda mais arrebatadora de todos os tempos, e o ano de 1980 levou-o numa noite fria do dia 8 de Dezembro.

Sempre partilhei dos seus ideais. Tínhamos o mesmo sonho. Queríamos mudar o mundo. Um mundo sem fronteiras – imagine there´s no countries; sem necessidade de ganância ou fome – no need for greed or hunger; uma irmandade de homens – a brotherhood of men.

Olho para trás e apetece-me chorar de saudade, a saudade de tanto acreditar. Os meus alunos não me deixam mentir. Tantas vezes cantámos juntos esses ideais de paz e amor e eles também acreditaram como eu acreditava.

Sempre, como Lennon, lhes disse – you may say I´m a dreamer – podeis dizer que sou uma sonhadora, – but I´m not the only one – mas não sou a única. I hope someday you´ll join us – espero que um dia se juntem a nós. And the world will be as one – e o mundo será um só.

Soubemos aprender uns com os outros, e uns aos outros ensinar. A escola, essa página das nossas vidas, tão distante na memória, é uma página de saudade e alegria, voando no tempo ao som da canção Imagine, de John Lennon. Crescemos todos com ele e com ele ainda mantemos viva a imaginação do mundo maravilhoso em que acreditámos. Espero que os tiros cobardes que o mataram não tenham matado o sonho e a esperança de iluminar as trevas em que vivemos.

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