Mesmo com menos pessoas à mesa e com o medo de ficar infetado continuar bem presente, sanjoanenses estão com o espírito de Natal “em alta”
Vitória Silva, 62 anos, Arrifana
“Já gostei mais do Natal, quando o passava com muita família, do que agora. Este ano, se calhar, vou a casa de uma tia. Seremos três pessoas, a contar com a minha prima. Mas não é por causa da Covid que vai ser um Natal diferente. O Natal, de há uns tempos para cá, não me diz grande coisa”.
Nuno Freitas, 35 anos, S. João da Madeira
“Contrariamente a outros anos, em que éramos quase 20 em casa da minha mãe, este Natal vai ser em casa, com a família. Vai ser assim por opção, para resguardar os mais idosos. Mas mesmo com a pandemia, Natal é sempre Natal, não deixa de ser Natal, sobretudo para quem tiver crianças como eu”.
Francisco Ribeiro, 75 anos, S. João da Madeira
“Vai ser um Natal muito diferente. Basta não poder conviver com mais de seis pessoas para ser diferente dos outros Natais em que costumava juntar 20 e tal pessoas na minha casa. Este ano, serão apenas os familiares mais próximos.
Fico triste, é certo. Mas há quem esteja pior. Devemo-nos preocupar com quem tem fome e, mais ainda, com quem tem e não diz por vergonha. A pobreza envergonhada deve nos preocupar seriamente”.
Ana Lisboa, 58 anos, S. João da Madeira
“O Natal é a mesma coisa todos os anos. Passo-o com os pais, filhas e genro. Este ano, não vai ser diferente. Somos seis pessoas, que têm contacto diário. Todos os dias estamos juntos”.
Lorraine Torres Guedes, 29 anos, S. João da Madeira
“O meu espírito de Natal está ótimo. Com uma filha de seis anos estamos sempre felizes”.
Maria Ilídia Santos, 59 anos, S. João da Madeira
“Tento ser positiva e ver as coisas pelo lado positivo. Tendo saúde, trabalho, está tudo bem. Nem sou pessoa de me queixar.
Em relação a outros anos, a única diferença deste Natal é o ter de estar mais ‘fechada’, confinada. Mas quanto a isso não faço dramas nem tempestades.
