“Temos pedidos em lista de espera”, deu a conhecer a presidente da junta, Helena Couto, na última assembleia do ano
O Cheque Veterinário está disponível desde dezembro de 2019 para todas as famílias carenciadas de S. João da Madeira que não tenham capacidade para pagar os serviços de saúde do seu animal de estimação. Altura em que foi assinado o protocolo entre a junta de freguesia e a Ordem dos Médicos Veterinários, tendo em vista a implementação do Programa Nacional de Apoio à Saúde Veterinária para Animais de Companhia em Risco – Cheque Veterinário.
Ao longo de 2020, o Cheque Veterinário foi usado para realizar 33 tratamentos a animais.
Neste momento, “temos pedidos em lista de espera”, deu a conhecer Helena Couto, a presidente da junta de freguesia, durante a última assembleia deste órgão, decorrida a 30 de dezembro do ano passado. O labor tentou apurar qual o número de pedidos em lista de espera, mas a autarca não conseguiu dar essa informação em tempo útil.
Este programa tem o objetivo de prestar cuidados de saúde, nomeadamente no que se refere à vacinação, desparasitação e esterilização, bem como tratamentos médicos e de urgência 24 horas, sendo que para o efeito a junta de freguesia tem orçamentados 1.500 euros em 2021, o mesmo valor de 2020.
O Cheque Veterinário é atribuído/emitido pela junta de freguesia aos donos dos cães e/ou gatos por esta identificados e apenas pode ser usado numa das clínicas/hospitais aderentes. Os interessados devem deslocar-se à junta sanjoanense, nos Paços da Cultura, e fazer o respetivo requerimento.
Junta quer coordenar com a câmara a rentabilização do Cheque Veterinário e do Programa de Apoio à esterilização
Uma vez que o Cheque Veterinário da junta de freguesia pode ser usado para qualquer tipo de tratamento e o programa de apoio à esterilização da câmara municipal está limitado apenas à esterilização, está a ser tratada uma rentabilização dos recursos.
Para a presidente da junta de freguesia, não faz sentido o Cheque Veterinário, que tem uma verba de 1.500 euros, ser usado para esterilizar um animal quando o programa da câmara, no valor de 5.000 euros, permite apenas e só esse tratamento. Ou seja, se todas as esterilizações puderem ser feitas através do programa da câmara, o Cheque Veterinário, que tem um orçamento manifestamente inferior, poderá ser aplicado noutros tratamentos. Por estas razões, “a junta está a tentar coordenar com a câmara uma rentabilização dos dois programas que vá ao encontro das necessidades das pessoas”, revelou Helena Couto ao labor.
Registo do animal a custo zero
Uma outra campanha levada a cabo pela junta de freguesia passa pelo registo do animal de estimação a custo zero com vista a um efetivo controlo dos animais que existem na cidade. Todos os animais que usufruíram do Cheque Veterinário ficaram registados e passam a ser devidamente acompanhados.