O primeiro foi há menos de um ano 

 

O Governo aprovou esta última quarta-feira as medidas de confinamento geral que deverão estar em vigor por um mês para travar o agravamento da pandemia em Portugal.

A reunião do Conselho de Ministros decorreu após a Assembleia da República debater e votar durante a manhã de ontem o projeto de decreto presidencial que modifica e renova o estado de emergência em Portugal, tendo efeitos a partir das 0h00 do dia 15 até 30 de janeiro. O país entra assim no seu segundo confinamento em menos de um ano.

Atualmente o país está a viver um momento que é “mais perigoso” e de “maior esperança”, disse o primeiro-ministro António Costa durante a conferência de imprensa que está a dar neste momento ao país.

O perigo está nas mais de cem mortes diárias e no relaxamento provocado pela esperança de que a vacina vai acabar com a pandemia.

“A esperança que a vacina dá que conseguimos vencer a pandemia é a mesma que alimenta o relaxamento e torna perigosa esta pandemia”, assumiu António Costa, pedindo, por isso, a todos os cidadãos que valorizem “o sentido de comunidade” porque “o salvamento de cada um depende de todos nós”.

“Não é aceitável termos mais de uma centena de mortos por dia”, frisou o primeiro-ministro, justificando assim a decisão de um novo confinamento obrigatório, com as devidas exceções, tal como aconteceu no combate à primeira vaga.

Para este período, António Costa apelou que “não procuremos nos distrair com as exceções e nos concentremos na regra” que é “cada um de nós deve ficar em casa” porque “só assim teremos sucesso no combate à pandemia”.

A única exceção prende-se com o calendário de eleições presidenciais no dia 24 de janeiro. Assim sendo, o Governo decidiu manter em pleno funcionamento todos os estabelecimentos de ensino. Uma decisão que “divide a comunidade cientifica, mas une a educativa”, afirmou o primeiro-ministro.

António Costa assumiu ter “consciência” do que esta decisão significa para trabalhadores e empresários, estando garantida a renovação e o alargamento de apoios por parte do Governo. Uma das obrigatoriedades que vai ser reforçada é a adoção do trabalho, estando previstas coimas graves para quem entrar em incumprimento. O objetivo do confinamento é reduzir as deslocações e as interações para diminuir a propagação da pandemia, realçou.

DR

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