Dedicados à produção de componentes para calçado
A empresa Filsousa comemorou 25 anos no passado dia 2 de fevereiro. Não da forma que queria, rodeada de todas as pessoas importantes ao longo da sua história, mas de forma limitada com os trabalhadores que todos os dias ajudam a produzir os seus componentes para calçado, cumprindo assim as regras impostas pelo novo confinamento e pelo combate à pandemia.
O balanço de 25 anos de existência é “muito positivo. Ao longo deste percurso tivemos várias pessoas que deram força a este projeto e sempre que deixaram de o fazer foi por uma razão pessoal e não em conflito com a empresa. A todos os momentos devemos dar ênfase às coisas boas porque as menos boas devem fazer parte duma história que não deve de haver tempo para a contar”, considerou António Sousa, dono da empresa, continuando: “Fizemos um crescimento sempre sustentado, acompanhado por clientes que estão connosco desde a primeira hora, fornecedores e prestadores de serviços também. Orgulhamo-nos das pessoas que connosco trabalham e cujo relacionamento que tivemos no primeiro dia se mantém até aos dias de hoje”.
A comemoração dos 25 anos deveria ficar marcada pela transferência de uma parte da produção para as instalações de Milheirós de Poiares e pela delegação de competências à nova geração, mas ambos os desenvolvimentos ficaram para já adiados.
“Sempre defendi que uma empresa com 25 anos de vida deve passar as responsabilidades
para as gerações vindouras. Esta ideia mantém-se, no entanto, as dificuldades acrescidas nos últimos tempos levaram a que aguardássemos por mais algum tempo”, revelou António Sousa.
A passagem do testemunho aos filhos é “uma decisão essencial para assim garantir o sucesso para mais 25 anos da nossa atividade uma vez que eles estão em condições de assumir essa responsabilidade e continuar a dar força ao êxito da marca ‘Antifadiga’ e relançar no mercado a nova marca ‘Medieval – segue os passos do guerreiro'”, concluiu o dono da Filsousa.
