Na última reunião de câmara, Paulo Cavaleiro, em nome da coligação PSD/CDS-PP, agradeceu “a todo o pessoal de saúde”, associando-se ainda aos restantes “agradecimentos que o presidente fez (ver texto na página4)”. Mas também aproveitou a ocasião para lembrar que, no que diz respeito às medidas de combate à propagação do novo coronavírus, “aquilo que ambicionávamos foi mais do que aquilo que foi executado”.

O vereador da oposição disse gostar de ver o mesmo “empenho” que a autarquia está a ter com o Centro Municipal de Vacinação “em outras áreas” como, por exemplo, com a “questão da testagem”. “Desde a primeira hora que alertámos que este era verdadeiramente o ponto chave no combate a esta doença”, sublinhou, acrescentando que “a nossa grande falha foi ao nível dos testes”.

E por falar em testes à Covid-19, Paulo Cavaleiro voltou a defender a testagem de comerciantes antes da reabertura dos seus negócios, à semelhança do que aconteceu em outros municípios. Para além disso, defendeu um plano de desconfinamento local de forma a ajudar “a combater a grave crise que muitos destes pequenos comerciantes enfrentam”. “Devíamos ter já uma estratégia para ajudar, sobretudo, aqueles que estão a ter um impacto brutal na sua vida. [Aliás] Sabemos que provavelmente alguns já não vão reabrir os seus negócios”, chamou à atenção.

Câmara não foi omissa relativamente à política de testagem”

Em resposta, o presidente da câmara começou por deixar claro que “a testagem foi sempre articulada com a autoridade de saúde” e que seguiram “sempre a doutrina da autoridade de saúde local, que está no terreno e controla a pandemia em S. João da Madeira, e a doutrina nacional. Além do mais, como vincou Jorge Sequeira, “a câmara não foi omissa relativamente à política de testagem, porque logo no início promovemos a testagem de funcionários da Santa Casa da Misericórdia, com testes rápidos, de pessoal da Cerci, da ACAIS e bombeiros”.

Seguimos as orientações da Direção-Geral da Saúde, a prática da esmagadora maioria dos municípios do país e aquilo que a cada momento foi recomendado pela autoridade de saúde local”, reforçou a ideia, fazendo ver também que “estamos perante uma crise nova em que as orientações mudam”.

Ainda a propósito, mencionou “o esforço que logo no início [da crise pandémica] fez para que abrisse um centro regional de testes” em S. João da Madeira e, agora, um Centro Municipal de Vacinação.

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