Confirma-se o que há uma semana a Santa Casa da Misericórdia (SCM) de S. João da Madeira previa. Decorridos mais de 28 dias desde o último caso de infeção por Covid-19 diagnosticado, a Autoridade de Saúde – Unidade de Saúde Pública – ACeS Aveiro Norte levantou as restrições nos seis equipamentos residenciais, tendo o último (Lar de Idosos Drª Leonilda Matos) “tido alta” ontem, 3 de março.
Como consequência, a SCM está já a desconfinar os residentes dos seus espaços habitacionais partilhando espaços comuns, embora se mantenham “as restrições de saídas ao exterior”, “prover vagas pela admissão de candidatos” e reabrir as visitas de familiares. Mas em relação a esta última medida, a instituição achou por bem protelar a sua implementação, “por prudência, até que os utentes completem 14 dias desde a toma da 2ª dose da vacina”.

Processo de vacinação concluído até meados do mês 

Outras consequências do levantamento das regras foram – tal como o nosso jornal noticiou na edição anterior – a elegibilidade à vacinação e a retoma do processo de rastreio coordenado pelo Centro Distrital de Aveiro do Instituto de Segurança Social IP, que semanalmente rastreia 25% dos colaboradores dos equipamentos residenciais de pessoas idosas (lares de idosos) e portadoras de deficiência (lares residenciais).
Assim, entre 22 de fevereiro e 1 de março, para além de terem sido feitos 31 testes PCR a trabalhadores de dois lares de idosos e de um lar residencial (tendo todos os rastreios sido negativos), foram inoculadas 32 pessoas (16 utentes e 16 funcionários) de um dos lares de idosos, com a 2ª dose da vacina.
Até ao momento em apenas um dos lares de idosos já foi administrada a 2ª dose. Os demais deverão ter o processo concluído até meados deste mês, conforme avança a nota de imprensa da Santa Casa.

Instituição adquire equipamento social 

“A Santa Casa da Misericórdia persiste no esforço de melhoria das condições físicas de operação” e, por isso, vai adquirir “equipamento social que melhore o desempenho profissional dos colaboradores”. Nota, por exemplo, para a substituição de carros de recolha de roupa suja e carros de limpeza de superfícies por outros melhor compartimentados e sinalizados por cores, ajudando assim a clarificar os procedimentos de trabalho e a evitar o incorrer em erro profissional”.
O reporte dos impactos da situação pandémica na instituição irá manter-se, pelo menos, até ao final do processo de vacinação em curso.

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