Como uma bomba, caiu na nossa redação a notícia de que o edifício da Câmara Municipal de S. João da Madeira vai ter que ser objecto de uma desinfestação de urgência por causa de uma carga de piolhos que assola as instalações.
A praga teve origem num funcionário administrativo que estava com um ataque de piolhos transmitido pelos seus filhos em idade escolar e que, apesar disso, decidiu levá-los para a Câmara.
“Como o Presidente decidiu que os funcionários podiam trazer os seus animais para o trabalho, eu achei que podia trazer os meus piolhos.
É um direito que me assiste. Se os deixasse em casa, quem tratava deles?”, declarou ao nosso repórter o funcionário em causa.
José Nuno Vieira, Vice-Presidente com o pelouro da higiene afirmou que o funcionário transgrediu porque a medida só se aplicava quando os animais não incomodassem os outros trabalhadores. Ora, segundo o vereador, “uma carga de piolhos nos corredores da Câmara alastra rapidamente a todos os funcionários, e agora andam todos a coçar a cabeça, e não só. É uma situação aborrecida. Toda a gente percebe que um piolho à solta pode-se tornar chato!”
