Na semana passada a PSP e o INEM foram chamados de urgência às instalações do fórum municipal na sequência de uma agressão de que foi vítima um jovem fun- cionário por parte de colegas do mesmo serviço.

Segundo o Borda d’Ul conseguiu apurar o incidente terá tido lugar no bar da câmara e o jovem, ainda não pertencente aos quadros, terá sido vítima da revolta de alguns dos seus colegas mais velhos na hora da paragem dos serviços para que to- dos pudessem desfrutar do habitual lanche das quatro e meia.

Muito embora o nosso suplemento não tenha tido ainda possibilidade de chegar à fala com o jovem, uma testemunha também ligada a questões de oftalmologia confidenciou ao nosso repórter, sob anonimato, que a agressão foi um pouco mais violenta do que o costume porque ele persistia em não lanchar enquanto não atendesse um colega de outro serviço que precisava de ajuda…”. Segundo a testemunha em causa, é prática instalada a suspensão dos serviços por cerca de meia hora para o lanche, mas aquele jovem, recentemente admitido em período experimental, não teria ainda dela conhecimento e, na ignorância, persistia em atender o referido colega, “…coisa que há muito, principalmente desde o teletrabalho, se deixou de fazer… ainda segundo a nossa testemunha ocular e anónima.

Junto dos agentes da autoridade conseguimos apurar que o jovem terá sido alvo de várias agressões nas duas vistas com material cuja apresentação era consistente com borra de café”, estando ainda internado nos cuidados intensivos de psicologia no hospital local onde se encontra a recuperar, segundo sabemos, muito bem. “Ao segundo dia já conseguia pedir meia-de-leite de descafeinado porque percebeu logo que o café era forte demais para a sua estatura” – disse à nossa reportagem um dos profissionais de saúde daqueles serviços.

Apesar das dores nas costas por ter sido empurrado contra as grades de cerveja, o jovem está, portanto, fora de perigo e, segundo o mesmo profissional de saúde, estará já “…a ver as coisas de outra maneira, muito embora ainda com alguns bocadinhos de borra”. Um dos responsáveis pelo bar confirmou à nossa reportagem não ter sido esta a primeira ocorrência semelhante, estando já a con- siderar deixar de servir café do mais forte por ser muito agressivo para a visão. “O descafeinado é o melhor para estas situações. As vítimas recuperam muito mais rapidamente e sem sequelas graves disse. A identificação dos agressores foi enviada para o ministério do público porque o do privado, embora em teletrabalho, também não é muito eficaz no atendimento.

As fortes melhorias registadas no jovem poderão, tudo o indica, vir a favorecê-lo nos próximos meses e facilitar a sua entrada no quadro de pessoal isto se, no entender da nossa fonte, “vier a confirmar-se que o jovem conseguirá ter uma perspetiva ocular diferente” na abordagem destas coisas do atendimento, principalmente na hora do lanche e consistente com a dos restantes colegas. Sabe” – dizia a nossa fonte – “em condições normais já não gostamos muito de atender e facilitar a vida aos outros. Mas na hora do lanche, por favor!!!...”.

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