As respostas sociais são para continuar, mas o Projeto Habitus chega ao fim com muita MALHA. Sob a direção artística de Celeste Cerqueira, MALHA é o nome do evento de encerramento deste projeto comunitário que durante três anos foi promovido pela câmara e executado pela Associação de Jovens Ecos Urbanos, MenteMovimento e Centro de Cultura e Desporto. Produzido pelo Projeto Habitus e pela companhia Teatro em Caixa, da Sótão do Vizinho – Associação, integra um coletivo de artistas multidisciplinar, que desenvolveu sete “Estações Criativas” (uma das quais online), com os diferentes grupos participantes, criando um percurso pela cidade que o Projeto Habitus convida a fazer até 23 de maio. O evento conta com o jornal labor como media partner.

Estação 1

Câmara Municipal

GN

“Autorretrato” é uma vídeo-instalação de Vanessa Fernandes & Ivo Reis e da Oficina de Audiovisuais da Associação Ecos Urbanos. A proposta de trabalho de criação foi a de se fazer uma autorretrato. Os participantes partiram de vários momentos de reflexão, vários exercícios de autoconhecimento, o que resultou em cinco projetos muito diferentes, muito honestos e criativos.

 

Estação 2

Casa da Criatividade

GN

“À Janela” é uma vídeo-instalação de Helena Oliveira, Patrícia Lestre e Miguel Lestre e das oficinas de Dança Criativa e de Música da Associação Ecos Urbanos. Contou ainda com a captação de imagem de Pedro Capela, Eva Aguiar e Carina Castro e a edição de vídeo de Carina Castro & Eva Aguiar.

Produzido em contexto de pandemia, este trabalho prova que a música e a dança são sempre possíveis e que estes jovens podem romper o isolamento da criatividade ao abrir as janelas e portas das suas casas.

 

Estação 3

Rua da Liberdade

GN

Sob a direção artística de Paulo Pimenta, o “Projeto Rua da Liberdade” foi desenvolvido pelo Grupo da Mediação Jovem da Associação Ecos Urbanos, orientado por Inês Bastos. A pós-produção tem a assinatura de Mário Santos. Cada jovem pensou num tema e partiu à descoberta do seu olhar. Passeios higiénicos com a companhia do artista e fotógrafo Paulo Pimenta resultaram num projeto sensível e inauguram um clube de fotografia que se pretende duradouro.

 

Estação 4

Largo Padre Aguiar

GN

 

“O Pano”. Trata-se de uma instalação têxtil de Daniela Duarte, com sonoplastia de Daniela Leite Castro e ilustrações de Ana Brandão, desenvolvida também com a MenteMovimento, que pode ser apreciada no Largo Padre Aguiar, junto à Avenida Dr. Renato Araújo.

 

 

Estação 5

Hospital de S. João da Madeira (hall da entrada principal piso 0)  

GN

“Heróis da Saúde Mental” conta com ilustrações/stop-motion/figuras de Ana Brandão com a MenteMovimento. O vídeo foi realizado em parceria com o Cineclube de Arouca Este projeto foi concebido inicialmente para comemorar o Dia Mundial da Saúde Mental (10 de outubro), onde surgiram os primeiros esboços e os primeiros “heróis”. A partir daí, os “heróis” passaram de ilustrações em duas dimensões para figuras palpáveis. Foi criado um boneco para cada herói, com uma estrutura de arame que o permitisse mexer, envolta em plasticina.

 

Estação 6 (online)

Rádio Regional Sanjoanense  

DR

“Vem ao Habitus”, “Vamos vencer” e “Inabalável rochedo” são as três músicas de Daniela Castro Leite e da MenteMovimento que podem ser ouvidas online todos os dias, às 10h00, na Rádio Regional Sanjoanense. Durante o último confinamento, os participantes escreveram sobre as circunstâncias atuais, as suas emoções e desejos e as coisas boas a que se deviam agarrar. Foram então criados temas musicais originais a partir do que foi escrito e que agora podem ser ouvidos naquela rádio de S. João da Madeira.

 

Estação 7

Cooperativa 11 de Outubro

GN

“Reconstrução – intervenção comunitária” é da autoria de Diogo Bastos Pinho, Sara Vitália, Ruca Batista, Catarina Santos e Vítor Gomes. Nota ainda para o mural de Fábio Araújo, pintado com a participação dos moradores locais. Esta instalação pretende trazer à luz do dia, do pensamento e das ações a necessidade de começar a reconstruir o mundo à nossa volta. É durante os momentos mais críticos da nossa história passada, recente, presente ou futura que a arte é chamada a acrescentar pontos de vista.

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