Que já está em poder do Governo e da CCDR
Numa edição em que a expansão da Sanjotec esteve na calha, seja na Assembleia Municipal, seja na visita de Ana Abrunhosa, Ministra da Coesão Territorial, o labor conseguiu apurar novas informações sobre o assunto junto da câmara municipal.
Do estudo sobre o desenvolvimento e expansão da Sanjotec, levado a cabo pela mesma, em parceria com a câmara municipal, concluiu-se, “com base na análise da realidade e necessidades atuais, que se deve avançar numa nova direção em relação ao projeto que existia”. Entre as necessidades constatadas é destacada “a necessidade de criação de espaços oficinais e laboratoriais para áreas como a robótica, automação e manufatura aditiva”, revelou a câmara municipal indo ao encontro das declarações proferidas pelo presidente Jorge Sequeira no fim da visita da ministra.
Neste sentido, a direção da Sanjotec, que é constituída por um representante da Universidade de Aveiro, um representante da PortusPark e pelo presidente da câmara de S. João da Madeira, com os serviços de planeamento da autarquia sanjoanense, “elaborou termos de referência para um novo projeto de arquitetura do edifício 3 (S3) deste parque de ciência e tecnologia, que já está em poder do Governo e da CCDR”.
Investimento estimado em seis milhões de euros
O pretendido é que o novo edifício seja “eficiente em termos energéticos e climáticos” e “já existe disponibilidade de terrenos, estimando-se um investimento, na sua concretização, da ordem dos seis milhões de euros, cujo financiamento deve privilegiar o recurso a fundos comunitários, designadamente através dos instrumentos de financiamento que estão em preparação ao nível do Governo e da CCDR”, adiantou a câmara municipal ao labor.
Ao nosso jornal, a autarquia reforçou que “está a desenvolver diligências junto dessas entidades para que o desenvolvimento e expansão da Sanjotec possa vir a ser enquadrado nos programas de financiamento que estão atualmente a ser desenhados para aplicação dos fundos comunitários no nosso país”.