Luís Vargas vai manter-se à frente dos destinos da Associação Desportiva Sanjoanense por mais um mandato, que agora é de tês anos depois da recente aprovação dos novos estatutos.
A lista apresentada pelo dirigente foi a única a votação tendo sido eleita, no passado dia 31 de maio, com 64 votos de um total de 67. “Se por um lado fico satisfeito, por outro estou insatisfeito porque os números demonstram que os associados continuam a não participar na vida ativa do clube”, confessou Luís Vargas, relembrando ainda a fraca adesão nas duas assembleias anteriores, a última das quais serviu para aprovar a revisão dos estatutos do clube alvinegro em que uma das alterações foi precisamente a duração do mandato dos órgãos sociais, que passa de dois para três anos. “Fica muito aquém do que seria desejável para um clube com a dimensão da Sanjoanense”, explica o dirigente, sublinhando que uma das suas “missões” consiste em “aproximar os sócios do clube e a participar na sua vida associativa”. “Têm esse dever”, frisou o dirigente, que acredita que o facto de existir apenas uma lista poderá explicar a pouca adesão ao ato eleitoral. “Parece que a dão como vencedora logo à partida e não participam como deviam”, referiu.
Com esta eleição Luís Vargas dá continuidade a um ciclo de 10 anos e os próximos três esperam-se cheios de desafios. Ultrapassar a pandemia é a meta que se impõem, mas aproximar os sócios do clube e aumentar o número de atletas são objetivos traçados a curto prazo pela “nova” direção, que de olhos postos em 2024, quer que o centenário do clube “fique gravado na memória de todos”. “É uma data que não pode passar em branco”, garante Luís Vargas, que nos próximos três anos espera que se reúnam condições para “ter mais uma ou duas equipas no escalão principal”.