Como me sairei?

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Sinceramente… Não sei mesmo como vou sair-me da tão simpática alhada em que ontem, 19 de Junho, me vi tão deliciosamente metido.
Pelas 15h e picos telefonou-me a minha Filha (agora a residir na linda Vila do Conde) para irmos onde já estava aprazado, à sede da Gloriosa Tuna dos Voluntários, a que preside a minha muito Querida Amiga Minduca, prestimosamente acolitado pelo também meu Bom Amigo Joaquim Jorge.
Eu não fazia exactamente ideia de qual era exactamente o assunto a que íamos, embora já me palpitasse que íamos visitar a minha “riqueza” de livros que lá estavam religiosamente
guardados desde que eu deixara a minha casa.
Se falo em “riqueza” de livros não é, palermamente, por achar que tinha ali grandes valores, raras preciosidades, uma fortuna imensa que valeria centenas em concorridos leilões. Chamo-lhes – sem qualquer gabarolice, incompatível com o meu modo de ser – minha “riqueza” porque como tal os sinto, pelo muito que me deram, pelo muito que de mim fizeram, pelo quanto – comprados, herdados, oferecidos – me moldaram, me… construíram.
E, como se não bastasse esse comovente reencontro, que bem expostos (e dispostos…) estavam, mercê da já minha conhecida – mas sempre merecedora do mais grato elogio – “habilidade”, paciência, gosto, dedicação do Amigo Joaquim Jorge.
E… agora é que vão ver por que é que eu disse que estava (e continuo a estar….) metido numa simpática alhada, de que não vou, sei que não vou sair-me airosamente. Pra já, saí de lá sem que consiga hoje saber ou lembrar os nomes, as identidades das várias e agradáveis pessoas que lá estavam… E que lá estavam, ainda por cima, por minha causa! Melhor dizendo: por causa da exposição das centenas de livros que lá estavam – e estão, daqui em diante, à disposição de quem… de quem goste de os ler, de se enriquecer ou de se divertir com o seu conteúdo.
De alguns nomes me lembro e humildemente e muito sinceramente peço desculpa a todas e todos quantos não consiga citar.
Espero que me perdoem e se lembrem de que a idade, se já não ajuda minimamente a quem por ela é irremediavelmente atingido, bem menos lhe permite lembrar-se de quem e do que deveria lembrar-se. Só a certa altura dei conta de que o evento era motivado principalmente pela inauguração da exposição dos livros tão delicadamente ordenados e postos à disposição.
Das várias pessoas-personalidades que usaram da palavra para se referirem – tão agradavelmente, tão amavelmente, tão lisonjeiramente, e também, ai de mim!, tão exageradamente! – recordo o Sr. Presidente da Câmara, Sr. Dr. Jorge Sequeira, a Sra. Presidente da Assembleia Municipal, Sra. Dra. Clara Reis, a Sra. Presidente da Junta de Freguesia, Sra. Dra. Helena Couto, o jornalista d’O Regional, Sr. Paulo Guimarães. Lembro ainda a jornalista do labor, Sra. D. Diana Familiar, e a minha Amiga e boa Colaboradora, D. Idalina Roxo.
Também esteve presente – e colaborou muito saborosamente no lanche com que se encerraram os “festejos”, a minha Querida Filha, Maria Manuel. Mais pessoas deram a sua amável presença à para mim tão simpática, generosa, inesquecível cerimónia.
Para todos os presentes o meu muito sentido Bem Hajam! Foram momentos que, por tão significativos e delicados, sempre lembrarei muito gratamente.

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