De algum modo quereremos culpar o vírus, o ator,
Pelo que sucede agora, no aspeto “paranóico”,
Pois que ocupa lugar certo no “palco” acolhedor,
De todos os males do mundo, na figura do “heróico”!
Mas haverá assim tanto, de espetáculo apocalíptico,
No planeta que habitamos, e onde habitam tantos mais,
Que se fossem conhecidos criariam novo “mítico”,
Agente de outras febres com rótulo de letais?
Reflitamos sobre os números que nos são apresentados,
Pensemos, cabeça fria, com quem fornece os escritos?
Avaliemos as fontes, de onde vêm tantos dados,
Interroguem-se no final da origem de tantos ditos!
Vêm estes de nações, de onde o mal sempre espairece,
Como ameaça vulgar, as razões climatéricas,
Tão agredidas que andam, pela indústria que parece,
Ser agente principal nas riquezas tão “pindéricas”.
Escamoteemos a sério, sem intenções obscuras,
Todos os sintomas do mal, que assim nos vai degradando,
Para a sério concluirmos por que andamos às escuras
Improvisando razões, nas quais vamos mergulhando.
A sério! Agora! Tão tarde! A ciência, tão eficaz?
Que é dela e seus agentes, porque está assim o planeta?
Voltado sobre si mesmo, às avessas, não capaz,
Das mais simples soluções, p´ra por fim a tanta treta!…