Mas a direção continua a “alimentar a ‘utopia’ de ver um dia o regresso da instituição à sua casa de origem” 

Não há volta a dar. Depois de reabilitado, o Palacete do Rei da Farinha albergará o Centro de Memória da Indústria e não o Centro de Arte de S. João da Madeira. E com isto, Jorge Sequeira diz só estar “a executar o meu programa eleitoral decidido pelo povo”.

Já no passado sábado, aquando da abertura da exposição “35 Anos de Centro de Arte” (ver caixa), na Torre da Oliva, onde esteve presente e interveio, o presidente da câmara tinha deixado claro que “as instituições têm de se conformar a essas decisões na obediência do princípio democrático”. E, em declarações ao labor à margem da inauguração, reforçou a ideia de que o regresso do Centro de Arte ao Palacete está completamente fora de questão. Aliás, “os trabalhos de arquitetura e museografia [do Centro de Memória da Indústria] decorrem a bom ritmo”, como adiantou ao nosso jornal.

O autarca confessou-se ainda “muito satisfeito” “por finalmente termos encontrado um destino para dois palacetes”, o do Rei da Farinha e também o dos Condes Dias Garcia que, como o labor noticiou oportunamente, se vai transformar num novo hotel de 4 estrelas, pela mão da Hoti Hotéis. E disse acreditar que esta satisfação é extensível à “generalidade dos cidadãos”.

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