“A destruição das comunidades associativas é rápida, a reconstrução é lenta e custosa”

Augusto Pinto é diretor técnico da Shaolin Si, coletividade que fundou, mas é também presidente da Federação Portuguesa de Artes Marciais Chinesas, cargo para o qual foi reeleito no início de novembro

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Que balanço faz do último mandato?

Foi um mandato intermédio, na sequência da demissão da anterior direção e presidente, que se prolongou devido ao contexto pandémico e às limitações que isso impôs à FPAMC (Federação Portuguesa de Artes Marciais Chinesas). De abril de 2019 até fevereiro de 2020 a minha equipa impôs um crescimento na dinâmica desportiva da FPAMC quase exponencial. Por exemplo, da Taça de Portugal para os Regionais quadruplicamos o número de atletas participantes e mais do que duplicamos o número de associações inscritas na FPAMC. Reatamos a realização da Taça de Portugal após, pelo menos, 15 anos de ausência, recuperamos a dinâmica regional e cumprimos os calendários dos nacionais das modalidades sob tutela da FPAMC (Wushu/Kung Fu; Sanda; Tai Chi; Qi Gong). Participamos no europeu de 2019, em Moscovo, com 27 atletas, onde conquistamos 26 medalhas e fizemos tocar o hino nacional seis vezes. Participamos nos mundiais de seniores, em Xangai, com cinco atletas, após um interregno de uma década. Recuperamos a viabilidade financeira da FPAMC, reatamos a formação intensiva de treinadores, trazendo, inclusivamente, especialistas de Wushu ligados à universidade de Xangai, como professores dos cursos de treinadores.

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