Rui Rio

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Primeiro, Portugal; depois, o partido; por fim, a circunstância pessoal de cada um de nós.”

O País, uma vez mais, defronta-se com um desafio, absolutamente crucial para o nosso futuro Colectivo e, sobremaneira, das próximas gerações.

Em plena crise pandémica, social e económica. Quando, enquanto Colectivo, devíamos estar Todos a concentrar esforços na recuperação do País, vemo-nos envolvidos numa crise política, que – atrevo-me a dizer – resulta da irresponsabilidade de alguns e da sede de poder de outros.

De facto, após seis anos no poder, a frente de esquerda, que se uniu para – e, agora está à vista – (des) governar o País, movida por razões de mero tacticismo político, desentendeu-se, demonstrando que a tal “estabilidade de esquerda” é, como sempre foi, um mero “balão de fumo” que não serve o País, mas antes os partidos que a integram. Pelo que, temos que mudar de rumo.

E essa mudança de rumo, em Democracia, faz-se através da possibilidade dos Portugueses poderem optar por uma alternativa séria e credível, que possa conduzir o País de forma séria e responsável, tendo como fim último o Interesse Nacional e não o mero exercício do poder.

E, perante isto, o PSD, enquanto partido estruturante da nossa Democracia, tem por obrigação apresentar-se aos Portugueses como verdadeira alternativa, não de oposição, não de poder pelo poder, mas de Governo.

Sendo que, é – precisamente – aqui que entra Rui Rio.

Não por ser Homem providencial – a nossa História está cheia deles e não acredito na sua existência – mas porque, neste momento especialmente exigente, é Quem se encontra melhor preparado para “agarrar” os destinos do País e nos fazer mudar de rumo.

Senão vejamos,

Rui Rio

é alguém que, desassombradamente, coloca em primeiro lugar o Interesse Nacional, mesmo que em contraciclo com as “mais elaboradas” lógicas táctico-políticas, às quais os aparelhos partidários – nomeadamente, o do seu próprio partido – se encontram vinculados;

demonstra, diariamente, desapego pelo poder, quando perante cada situação que se lhe apresenta age segundo o Interesse Nacional, e não pela via do caminho – mais fácil – de dizer que não só porque não, porque segundo os “cânones políticos vigentes” essa é melhor forma de captar votos (veja-se, a postura adoptada durante o auge da pandemia, em que, tal como exigível ao Homem de Estado, se colocou do lado da solução e não sentiu a mínima tentação de com isso fazer demagogia ou jogos político-partidários só porque era líder da oposição);

sabe o que quer para o País e, ao longo dos últimos quatro anos, sempre falou claro aos Portugueses, quer quanto às políticas que defende que sejam empreendidas, quer quanto às reformas estruturais de que o País necessita, sob pena de continuarmos um País atávico, e que, a cada dia que passa se afasta mais do resto da Europa;

é alheio a interesses corporativos que, na aparência de estarem ao serviço do colectivo, apenas se servem dele;

é alguém que tem um rumo definido para o País, que assenta na seriedade, no rigor, na resiliência, na meritocracia e, acima de tudo, na defesa intransigente do Interesse Nacional;

e, em tempos conturbados e de incerteza como os que vivemos, o que se exige dos líderes políticos é que continuem a pautar, de forma inabalável,  sua actuação pela prossecução e defesa intransigente do Interesse Nacional. E essa é, sem dúvida nenhuma, a imagem de marca de Rui Rio;

por fim, e se me é permitido, parafrasear um escritor/comentador do nosso meio intelectual e jornalístico:

“Rui Rio dá-se a conhecer em tudo o que faz e diz. Não conheço nenhum outro actual dirigente político de quem se possa dizer o mesmo.”

São estas, entre outras, as razões pelas quais entendo, convictamente – e não sou o único a assim pensar -, que Rui Rio é Quem, actualmente, reúne as condições para ser o primeiro-ministro de que Portugal necessita.

E, pelos sinais que a sociedade civil nos vai dando, acredito que esta é igualmente a convicção dos Portugueses, quando confrontados entre deixar as coisas como estão ou mudar de rumo.

No entanto, para que Rui Rio possa ser primeiro-ministro, tem que ter a possibilidade de se apresentar às próximas eleições legislativas como candidato a esse cargo.

E, para isso, terá que ser reeleito Presidente do PSD.

Cargo a que se propõe após quatro anos de resistência/resiliência na oposição, contra tudo e contra todos (mesmo dentro do seu próprio partido). E após ter tido um resultado muito positivo nas últimas eleições autárquicas, inclusive junto do denominado eleitorado urbano, quando outros que não foram à luta – apesar de desafiados para tal – vaticinavam o contrário e já limpavam armas para, de uma vez por todas, o “liquidar”.

Os mesmos que agora continuam – como fizeram ao longo dos últimos quatro anos – a querer arredá-lo da liderança do PSD.

Razões pelas quais, e na defesa do que entendo ser o melhor para o País. Decidi “interromper a licença sabática”, em termos de intervenção político-partidária, que a mim mesmo impus, para, activamente, apoiar Rui Rio à liderança do PSD.

Mesmo que, em contraciclo, com o denominado aparelho partidário – que sendo necessário à vida e à dinâmica de qualquer partido – nem sempre consegue fazer as melhores escolhas, para enfrentar com sucesso os desafios a que o PSD tem que se apresentar, como não faltam exemplos que me escuso de enumerar (e, em Democracia, por norma, os erros pagam-se caro). Mas isto é, apenas e só, a Democracia a funcionar.

No próximo dia 27 os militantes do PSD decidirão, e, em Janeiro, os Portugueses julgarão!

E a minha convicção é que, caso Rui Rio não seja o candidato a primeiro-ministro de Portugal nas próximas eleições legislativas, o julgamento dos portugueses será penalizador para o PSD. E, consequentemente, para o País.

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