Lá fora um céu de estrelas sem luar.
Cá dentro as luzinhas do presépio poisadas no musgo arrancado às pedras do tanque e da fonte.
E as luzes da árvore e as coroas de hera e azevinho com bolinhas e todo o verde salpicado do vermelho dos ciclâmenes, arrebitados com o frio da noite.
Fantasias de gerações.
Levanta-se o vento erguendo do chão as folhas mortas que ganham asas e bailam no ar as saudades da vida.
Na noite escura, tremulam mais ao longe ou mais ao perto as luzes brancas e coloridas nas varandas e janelas das casas da aldeia, ao sabor do gosto, do jeito e das posses de cada um.
Sinais do Natal que se vive lá dentro.
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