E foi feito por indicam ação Infraestruturas de Portugal devido a questões de segurança
O tema veio à baila na última reunião de câmara que, uma vez mais, devido à pandemia, não contou com presença de público. Tal como em outros tempos não muito longínquos, os munícipes apenas puderam participar via Zoom. Foi o caso de Filomena Bastos.
Esta sanjoanense residente na Rua de Oliveira de Azeméis, em Fundo de Vila, pediu a palavra para falar de um assunto já do conhecimento do presidente Jorge Sequeira e de um outro elemento da autarquia e em relação ao qual continuava sem resposta. “As árvores são um bem necessário indiscutivelmente, mas neste caso estão a fazer estragos que, na nossa opinião, são muito prejudiciais tanto a nível do passeio, como a nível das fundações do prédio”, afirmou Filomena Bastos (ver caixa).
A munícipe disse ainda não entender como é que “em algumas situações é permitido o abate de árvores e noutras não”, dando o exemplo do recente corte ocorrido no antigo ciclo – leia-se Escola Básica e Secundária de S. João da Madeira.
Naquele preciso momento, o autarca não sabia o que se tinha passado neste estabelecimento de ensino, garantindo que “a decisão não passou por mim nem creio que tenha passado pela câmara”, até porque aquela escola está sob gestão do Ministério da Educação. Só minutos depois é que veio a partilhar uma informação que tinha acabado de obter.
“O corte de árvores no antigo ciclo esteve ligado aparentemente a uma regra que estabelece a distância a que as árvores devem estar das linhas férreas”, avançou Jorge Sequeira. Uma justificação que viria ao encontro do que João Almeida, vereador da coligação PSD/CDS-PP/IL, já tinha referido: “A informação que não é oficial e que consegui obter é que teria sido uma exigência da Infraestruturas de Portugal”.
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