“A Noiva do Médio Oriente”, de Paula Raposo Esteves
Uma narrativa que cruza a ficção romântica com o suspense típico do thriller, acrescentando um cariz espiritual, alvo de muita procura no mercado editorial português.
O final de uma longa relação amorosa deixa sempre marcas profundas. Desiludida com o casamento anterior, Carolina decide deixar tudo para trás e fugir em trabalho para a Jordânia. Acidentalmente, vê-se envolvida no obscuro mundo que envolve o casamento de menores e o tráfico de jovens adolescentes. A partir de um bilhete e de um pedido de socorro, há todo um cenário a que Carolina não consegue ficar indiferente e que pretende expor aos olhos do mundo.
Uma obra ficcional que cruza um cenário deslumbrante e misterioso, como a Síria e a Arábia Saudita, com uma problemática grave, como o tráfico humano e os casamentos por conveniência.
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“Maria da Fonte: A Rainha do Povo”, de Maria João Fialho Gouveia
Até quando pode uma mulher aguentar a injustiça sem erguer a voz? Após as Guerras Liberais que assolaram Portugal durante o século XIX, as decisões do governo de Costa Cabral não são bem recebidas. Os impostos aumentam, as liberdades do povo são atacadas e a Igreja é o próximo alvo.
Atenta aos gritos de revolta do seu povo, que também são os seus, e às ideias miguelistas dos seus senhores, está a jovem Maria Angelina. Despedida por se ter deixado apaixonar, Maria regressa à sua aldeia da freguesia de Fontarcada, na Póvoa de Lanhoso, jurando viver por si, sem ninguém a cortar-lhe as asas. Os ideais, no entanto, não desaparecem, e, quando o governo proíbe o povo de enterrar os mortos nas igrejas, Maria decide tomar medidas.
Lideradas por ela e munidas das armas possíveis, como as ferramentas de trabalhar a terra, as mulheres do Minho fazem justiça pelas próprias mãos. Maria de Fontarcada torna-se Maria da Fonte e ganha os contornos de uma líder popular. Conforme a revolta vai grassando pelo país, forçando o governo a ser demitido e o exército a entrar em cena, Maria da Fonte transforma-se num mito, surpreendendo até aqueles que com ela privavam.
Esta é a história desse mito. E da mulher que está na sua origem.
“A Alma do Índio: Uma Viagem Espiritual”, de Charles Alexander Eastman
Charles Alexander Eastman é único entre os escritores índios, sejam eles contadores de histórias ou historiadores. Foi criado tradicionalmente como um sioux das planícies, pela sua avó, de 1858 a 1874, até aos 15 anos. Assim, adquiriu um conhecimento de primeira mão completo sobre os modos de vida, a língua, a cultura e a história dos nativo-americanos.
Em “A Alma do Índio”, o autor dá vida à espiritualidade e à moralidade dos nativo-americanos, mostrando-nos como era preciosa e bonita a sua existência antes do contacto com os missionários e conquistadores europeus.
Esta obra é uma rara expressão da sabedoria nativa, sem os filtros impostos por antropólogos e historiadores. Ao invés de um tratado científico, Eastman escreveu um livro o mais fiel possível aos seus ensinamentos de infância e ideais ancestrais, mas do ponto de vista humano, não etnológico. As suas exposições sobre as formas de adoração cerimonial e simbólica, as escrituras não escritas e o mundo espiritual enfatizam a qualidade universal e o apelo da essência nativo-americana. Imperdível!
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Nota: estes livros estão disponíveis na Biblioteca Municipal Dr. Renato Araújo (BMRA) e podem ser requisitados por email ([email protected]),telefone (256200890/962146410) ou através da página da BMRA
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