De quem é a culpa destas eleições?
Eu não atribuiria culpas. Ao fim de seis anos, os quatro partidos, o PS, o PCP, o Bloco e o PEV, não foram capazes de se entender. Obviamente que lamento profundamente que isso tenha acontecido, mas não atribuo culpas.
O que perdeu o país com eleições antecipadas?
Desde logo estabilidade política e económica no momento em que estávamos ainda a virar a página da pandemia e precisávamos de iniciar a recuperação económica. O pior que podia acontecer era termos umas eleições que interrompessem esse trabalho.
Qual será um bom resultado para os socialistas?
Uma maioria reforçada que dê a estabilidade que objetivamente não tivemos nos últimos dois anos e que o país precisa. Julgo que os portugueses não querem estar constantemente em eleições e a única forma de conseguirmos isso é com uma maioria reforçada para o PS.
Quais as prioridades da candidatura socialista para o distrito, em particular para S. João da Madeira (SJM)?
A primeira prioridade é uma prioridade nacional. Desde logo a saúde. O Serviço Nacional de Saúde (SNS) deu uma resposta bem sucedida à pandemia, mas obviamente que ficou claro as suas insuficiências que ainda são muitas. A nossa opção é investir no SNS e não desistir dele.
Depois, ao nível da mobilidade. No distrito de Aveiro ainda temos algumas dificuldades e insuficiências às quais demos resposta. Temos finalmente a ligação Escariz-A32 em obra. Temos em projeto a ligação de Castelo de Paiva à A32. E aqui, no que diz respeito a SJM e aos concelhos que vão de Espinho até Aveiro, vamos requalificar a Linha do Vouga. Aliás, começaram já as obras de requalificação da Linha do Vouga. O que é para nós também muito importante.
Terceira grande prioridade é a habitação. Durante décadas a administração central não assumiu as suas responsabilidades na habitação. Fomos deixando os Municípios sozinhos, sem uma grande capacidade financeira para dar resposta às necessidades de habitação. Hoje temos dois mil milhões de euros para investir em habitação e queremos ajudar o distrito de Aveiro e as suas autarquias a criar habitação pública.
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