Todos os tempos, mais recentemente os de guerra contra um agente biológico ou, infelizmente, entre humanos, vão ficar na história. Uma história que vai ser contada e retratada de diferentes formas. Uma delas será, certamente, através da poesia. Uma arte que voltou a reunir, esta terça-feira, os poetas sanjoanenses para uma tertúlia na Biblioteca Municipal Renato Araújo que contou com a atuação de alunos da Academia de Música de S. João da Madeira.

Pelo facto de os poetas terem sido forçados a estar separados nos últimos dois anos devido à pandemia que obrigou a que o Festival Literário Poesia à Mesa adotasse um formato digital em vez do tradicional presencial, esta (re)união ficou marcada por um sentimento especial. Sentimento este transmitido, sobretudo, pela professora, amante de palavras e de cultura, Cristina Marques, a quem coube, uma vez mais, a coordenação da Tertúlia dos Poetas Sanjoanenses. Por mais que estejamos a viver tempos verdadeiramente sombrios para a história da humanidade, o segredo está, como sempre esteve e estará, em encontrar a luz. Nesse sentido, Cristina Marques abriu o encontro com o poema “Toda a poesia é luminosa” de Eugénio de Andrade. Para o poeta “Toda a poesia é luminosa, até a mais obscura”, declamou a professora, dando, de seguida, a palavra aos poetas sanjoanenses para partilharem os seus textos.

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