Quem a motivou a iniciar os estudos musicais aos oito anos?
A influência da minha mãe, que estudou Oboé e Piano, despertou desde muito cedo a minha curiosidade e interesse pela música, até pelo ambiente musical que os meus pais sempre me proporcionaram em casa. Experimentei o Piano com a minha mãe, pela primeira vez, quando tinha quatro, mas só aos oito é que decidi estudar de forma mais séria, pois apercebi-me que me sentia muito bem na companhia da música.
Qual a razão da escolha do Violoncelo e do Piano?
Inicialmente o Piano foi encarado como a base para os meus estudos musicais. Hoje é muito mais do que isso. É um companheiro e confidente. Mas sempre idealizei estudar outro instrumento. Para além do Piano, a escolha recaiu no Violoncelo pela envolvência do seu som e por o considerar o mais equilibrado das cordas, o mais semelhante à voz humana, com uma sonoridade mais versátil e profunda. É como se fosse um complemento de mim. Aliás, considero isso em relação aos dois instrumentos e não consigo imaginar-me sem algum dos dois na minha vida.
Quanto tempo dedica ao Violoncelo e ao Piano?
Tento dedicar o máximo de tempo possível e aproveitar todos os minutos, pelo gosto que me proporciona e porque é a minha prioridade. Mas o facto de estudar dois instrumentos em escolas diferentes e a necessidade de conciliar com os estudos das disciplinas curriculares torna a organização do meu tempo muito exigente, pelo que tento ter um estudo muito focado durante a semana e, ao domingo, geralmente dedico a manhã a um dos instrumentos e a tarde ao outro. Em todo o caso, consigo dedicar-me a muitas outras coisas que também aprecio.
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