O legado deixado por Sílvio Bulhosa como empresário, atleta, dirigente desportivo, bairrista e humanista é vasto. Tão vasto que não é possível contá-lo em todas as páginas do nosso jornal. Ciente disso, o labor decidiu ir ao encontro das melhores fontes. Pessoas que com ele privaram em diferentes realidades do seu dia a dia. Um dia a dia muito ativo e dedicado ao desporto e à cidade. Homenageamos, assim, Sílvio Bulhosa, um homem de causas.

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Das causas a que se dedicou destacamos o desporto, sobretudo a modalidade de minibasquetebol nas escolas primárias, de basquetebol feminino e masculino na Sanjoanense e a construção de um tanque piscina para aprendizagem de natação, os bombeiros, os rotários e a CARE – Liga dos Amigos dos Insuficientes Renais.

Se fosse vivo, Sílvio Bulhosa completaria 100 anos a 19 de julho de 2022. A morte prematura do patriarca, Alberto Rodrigues Bulhosa, em 1952 levou a que a mulher, Emília Bulhosa, assumisse, juntamente com os filhos, Sílvio, Joaquim e Marlene, o leme da empresa criada em 1935.

Anos mais tarde, Sílvio Bulhosa tornou-se no único sócio da Bulhosas. Uma empresa que, sob a gestão dos seus antepassados, a sua e dos seus descendentes, tem sabiamente ultrapassado obstáculos e prosperado ao longo de 87 anos de existência.

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O caminho de Sílvio Bulhosa cruzou-se, pela primeira vez, com o de Armando Margalho quando o atleta de basquetebol da Sanjoanense foi trabalhar para a Bulhosas na altura em que se situava na Rua Colégio Castilho. Ao fim de algum tempo seguiram trilhos diferentes, mas voltar-se-iam a encontrar graças ao basquetebol com Armando Margalho a assumir o papel de professor de minibasquetebol nas escolas primárias, uma inovação cuja patente pertence a Sílvio Bulhosa.

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