Nesta que é a vossa segunda participação no Festival de Teatro, voltam a pisar um palco diferente. Depois dos Transportes Urbanos Municipais, levaram na passada quinta-feira o teatro até ao Museu da Chapelaria. Qual a sensação de serem constantemente desafiados com estas experiências diferentes?
É aliciante, motivador, mas sobretudo, exigente. Para nós estava claro de que teríamos que dar o próximo passo e crescer e, por isso, escolhemos este novo palco. O palco do TUS foi um ponto de partida confortável, uma vez que todos gostamos deste tipo de teatro mais leve e fluído (sentimo-nos bastante à vontade com a comédia). Claro que escrever um guião que respondesse às exigências do espaço e depois encenar foi desafiante. Aliás, estávamos cientes de que há que analisar o público e perceber se a interação que estamos a ter faz sentido para o espetador. É um risco que tem como kit de primeiros socorros o improviso (o qual consideramos um ponto forte de todos os atores do grupo). Esse risco esteve também presente n’O Artista. O salto para o Museu da Chapelaria foi, na altura, ambicioso. Mas era algo que teríamos que fazer, uma vez que nos está no sangue desafiarmo-nos cada vez mais e com isso correr os riscos necessários, e um salto maior terá de ser dado no próximo espetáculo.
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