A Av. Dr. Renato Araújo é das principais artérias da cidade, na qual o fluxo automóvel e de peões, em particular, se verifica com grande intensidade. Por esta e outras mais razões é que os passeios devem estar desimpedidos de obstáculos de forma a facilitar a passagem.
Obrigado pelo seu interesse no trabalho dos nossos profissionais. Poderá ter acesso à versão integral deste artigo na edição impressa de 13 de outubro ou no formato digital. Assine o labor aqui.
Lá vem o já gasto e comum discurso dos advogados do corte de vegetação em nome do “interesse público”, onde cabem a passagem de peões, o barulho das folhas à noite, as folhas que caem nos carros e um sem fim de outros motivos “justificáveis” para abater árvores e outra vegetação.
Enfim, é tão comum ver estes pedidos públicos que (quase) tod@s começam a achar normal.
Antes de abaterem árvores (ou outra vegetação) – algumas de porte fantástico e de fazer inveja a outros municípios onde as reduzem a meros tocos quando atingem alturas “consideráveis –, considerem alargar os passeios, nem que isso custe espaço ao automóvel. Isto, sim, é uma boa prática e que os países mais desenvolvidos levam muito a sério.
Por que não param para pensar nos serviços ambientais sem preço que devemos a uma árvore (particularmente as de grande porte) e em quantos anos esta demora a fazer-se?
Enumero aqui apenas alguns dos mais importantes serviços de ecossistema fornecidos pela árvore e que são essenciais à vida:
– Sequestram carbono enquanto produzem oxigénio;
– Removem poluentes do ar enquanto arrefecem o solo com a sua sombra;
– Evitam cheias enquanto ajudam a encher os aquíferos;
– Albergam centenas de seres vivos em si, como aves, insetos, plantas e fungos.