Já se imaginou a trocar galinhas por uma subscrição de um serviço de streaming ou a levar uma árvore para fazer a despesa do mês no supermercado? Por certo não, mas a verdade é que as trocas são as “avózinhas” dos atuais meios de pagamento que, em alguns casos, nem sequer necessitam de dinheiro físico.
Por exemplo, dados do Banco Central, revelam que na Suécia as transações em dinheiro físico são apenas de 2% do valor total dos pagamentos realizados no país, havendo previsões que até 2030 o dinheiro poderá sair de circulação.
Para que hoje fosse possível, com uma simples toque no nosso smartphone, pagar uma compra na loja onde estamos ou numa outra a 5 mil km de distância foi necessário tempo e génio humano adequado às circunstâncias que agora lhe damos a conhecer.
Evolução dos meios de pagamento ao longo da História
Na aurora da Humanidade, a troca de bens e animais era, como referimos, a única forma de transação possível. Contudo, esta tarefa, não raras vezes, árdua e pouco ágil seria substituída em cerca de 5 mil a.C. pelos materiais nobres, como a prata ou, mais tarde, o ouro, como instrumentos de troca preferencial.
A generalização da utilização das moedas acabou não só por contribuir para transações mais cómodas e rápidas, como levou a que o comércio se pudesse “internacionalizar”, uma vez que se tornou mais simples para os povos da bacia mediterrânica efetuarem trocas entre si.
A origem das notas
Se se está a perguntar pelas notas, para encontrarmos os primeiros espécimes temos que avançar até ao séc. IX quando, na China, o governo da dinastia Tang passa a permitir que os mercadores depositem moedas de bronze nas tesourarias imperiais, dando-lhes em troca promissórias pagáveis noutras tesourarias.
Para encontrarmos as notas tal e qual as conhecemos, temos que parar em 1661, ano em que o Banco de Estocolmo, Suécia, emite as primeiras notas de banco da Europa, enquanto os cheques terão sido introduzidos por banqueiros londrinos em 1780.
Das notas ao cartão de crédito
Se foi preciso esperar oito séculos entre o lançamento da primeira espécie de nota até à primeira nota de banco, do cheque até aos cartões de crédito foi um pulinho. Em 1914, a americana Western Union criou um primeiro cartão de crédito, feito em metal (e por isso designado metal money), que conferia privilégios de pagamentos diferidos no tempo.
Quatro décadas depois, a American Express cria o então denominado “dinheiro de plástico” que acaba por trazer para o grande público o primeiro cartão feito neste material. Esta invenção veio então revolucionar não só a forma de pagar, como de pensar o consumo abrindo caminho ao desenvolvimento dos terminais de pagamento automático (TPA).
O primeiro terminal de pagamentos
Sem Internet que se visse, as primeiras décadas após o surgimento dos cartões de crédito de plástico ficaram marcados por um tipo de terminal “ligeiramente” menos automático do que aquele que hoje bem conhecemos operando com recurso ao papel-químico numa espécie de impressão da transação com emissão de um recibo que teria que ser assinado pelo cliente e enviado aos bancos.
Esta terminal de pagamento pouco automático ficava a perder para simplicidade das transações em numerário até que, no final da década de 60, graças a Forrest Parry, a IBM desenvolve o IBM 360, um sistema que veio possibilitar a configuração independente de periféricos externos, como hardware e impressoras, permitindo as primeiras leituras de um cartão na história.
Alguns anos mais tarde, a Telenor Mobile norueguesa deu mais um passo na era das transações eletrónicas ao criar o primeiro terminal de pagamentos sem fios, o que acabou por permitir que os vendedores aceitassem pagamentos com cartão bancário em qualquer lugar.
Terminal de pagamento automático em Portugal
Até agora ausente desta nossa história, Portugal só viria a conhecer os benefícios de um terminal de pagamento automático em 1986, ano em que a Instituição Financeira de Crédito UNICRE cria a marca REDUNICRE, uma rede de aceitação de pagamentos que viria a iniciar a aceitação nos estabelecimentos comerciais do primeiro cartão de débito emitido em Portugal, o Cartão Totta Gold, enquanto nos EUA, era feita a primeira compra online.
Apesar de, nos primeiros anos, analógico e digital significarem coisas diferentes, a entrada no novo milénio viria a assistir a uma confluência e simbiose entre estes dois domínios levando ao desenvolvimento de novas formas de pagamento e, consequentemente, a novas tendências de consumo.
Contactless e pagamentos online: um Futuro cashless
Com o desenvolvimento da tecnologia NFC (Near Field Communication) e da Internet, os pagamentos entram numa nova era.
Expressão como “pagamentos contactless” passou a fazer parte do vocabulário de negócios e clientes, como o mais recente relatório da solução de conhecimento REDUNIQ Insights sobre o primeiro semestre de 2022 mostra.
Assim, de acordo com este documento, o peso dos pagamentos por TPA com recurso a meios contactless representou, nos primeiros seis meses do ano, 55% do total de faturação dos negócios ligados ao sistema REDUNIQ, mais 9% do que se verificava em 2021 e mais 30% do que acontecia em 2020. Já na rubrica transações, os dados são ainda mais impressionantes, com o contactless a representar 74% do total, mais 9% do que em 2021 e mais 22% do que em 2020.
Isto, como se percebe, acaba por mostrar que é já inquestionável que o contactless faz parte do dia-a-dia de praticamente todos os portugueses sendo que expectativa seja de que a utilização desta tecnologia continue a aumentar, ainda que de forma mais lenta, no quotidiano de consumo dos portugueses, acompanhando desta forma a realidade de outros países europeus.
Inovação nos pagamentos por TPA
Acomodar este crescimento dos pagamentos através de meios de pagamento contactless só seria possível com o auxílio de terminais de pagamento inovadores e adaptados aos novos hábitos de consumo e a REDUNIQ não deixou os seus créditos por mãos alheias.
Para ajudar negócios e clientes, a marca desenvolveu terminais como o TPA Android REDUNIQ Smart que, além de permitir a que um negócio aceite pagamentos contactless com cartão, chip, MB Way, Google Pay e Apple Pay, traz incorporadas um conjunto de apps de gestão que auxiliam os negócios e lhes permitem ser totalmente móveis e digitais.
Ao funcionar como TPA Contactless e centro de gestão com ligação ao mundo digital, esta nova solução TPA Android da REDUNIQ oferece uma flexibilidade extra aos negócios na gestão dos seus recursos, uma vez que, por exemplo, com a app WinRest ou a ZSRest, um negócio de restauração passa a poder apresentar menus, registar e confirmar pedidos de clientes e ainda integrar o seu software de faturação num único TPA físico.