Atribui-se a Aristóteles a afirmação “a música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição”, enquanto Oscar Wilde refere-se à música como o “tipo de arte mais perfeita: nunca revela o seu último segredo”. De sorriso franco e contagiante, exposto sozinho a uma plateia repleta, Gaspar Batista revelou de alto todo o seu talento, transpondo com maestria um repertório que da sua guitarra ultrapassou as barreiras da semântica musical e se atirou desde cedo à linguagem do coração. Quis a condição humana que não pudesse ter fisicamente com ele o seu maior mentor musical, seu pai – com uma memória de infância exposta no início do concerto conseguiu tê-lo metafisicamente a seu lado em todo o momento.

 

José Luís Postiga

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