“Problema de expressão” é a eterna “canção chave” que entrou no coração de uma nação. O seu êxito foi, “na verdade, uma lição de humildade”, confessou-nos. Para além das 10 canções de Véspera, a banda tocará alguns “clássicos” no concerto, a 4 de outubro, na Casa da Criatividade, um espaço do qual já sentia saudade
“Véspera” foi lançado em maio de 2020. Como foi fazê-lo em pleno confinamento?
Na verdade, a preparação e gravação do álbum e ainda parte do trabalho com os nossos parceiros criativos – capa do álbum e dos singles, pelo ilustrador André da Loba, dois videoclipes para “Tudo no Amor” e “Sinais”, realizados por Vasco Mendes e ainda alguns trabalhos preparatórios para a digressão com Victor Hugo Pontes, Cristina Cunha, Wilma Moutinho e a nossa equipa de estrada – foram feitos ainda antes da chegada da pandemia a Portugal.
O álbum estava a sair da fábrica quando foi decretado o primeiro confinamento, o que nos obrigou a suspender o seu lançamento, previsto inicialmente para 3 de abril.
Como toda a gente, nos primeiros dias após o confinamento, ficámos em choque, perplexos, suspensos, sem saber o que nos traria o futuro.
Mas, recuperados do choque, achámos que o melhor a fazer era tentar, com as limitações existentes (e eram muitas), continuar o nosso trabalho e fazer tudo para que as canções do “Véspera” chegassem às pessoas. Principalmente, porque sentíamos que muitas delas ressoavam profundamente no que estávamos a viver.
E foi assim que o álbum foi editado a 22 de maio.
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