Decorreu no passado dia 23 de setembro, na zona de Casaldelo, a Caminhada Solidária, orientada por Daniel Neto, com organização do Rotary Club, da Liga Portuguesa Contra o Cancro e do Lions Clube. De registar a presença de cerca de meia centena de caminhantes, incluindo elementos dos escuteiros de S. João da Madeira e as vereadoras da câmara Irene Guimarães e Paula Gaio. Os caminhantes foram devidamente equipados com uma camisola, uma garrafa de água e um saco. Todos seguiram, com muita atenção, as explicações do Dr. Daniel, muitas vezes complementadas por fotos ilustrativas, como refere nota de imprensa remetida ao labor.
A preleção incidiu na origem do nome “Casaldelo” (Casal de Ero) e na contextualização histórica a ele associada. O percurso iniciou-se nas imediações da atual escola básica e incluiu a passagem pela velha escola primária, Capela de Santa Maria, casas abrasileiradas da família Nicolau (António, Jorge, Manuel, Jaime, Artur e José), tanque público de Casaldelo, casas de Justino Oliveira e de Vicente Ribeiro, com referências históricas a essas e outras casas que não foi possível visitar.
Segundo o comunicado recebido pela nossa redação, a caminhada foi uma surpreendente revelação de informações sobre lugares por onde tantas vezes passamos, sem conhecermos minimamente o seu passado e as circunstâncias que neles se viveram. Por isso, é desejável que as instituições culturais sanjoanenses promovam iniciativas deste género, envolvendo também a população mais jovem, tendo em vista um melhor conhecimento da História de S. João da Madeira.
A presidente dos rotários, Celeste Silva, endereçou “um agradecimento especial ao Dr. Daniel Neto e a todos os aderentes e apoiantes da iniciativa”. De registar a colaboração entre as instituições promotoras: os sacos foram oferta da Liga Portuguesa Contra o Cancro, a água foi fornecida pelo Lions Clube e a impressão das camisolas foi oferta de João Coelho, membro do clube rotário. Essa colaboração foi uma oportunidade para aumentar os conhecimentos sobre S. João da Madeira, mas também contribuiu para causas nobres como o combate à poliomielite, ao cancro e à diabetes.
No final da caminhada, realizou-se um almoço de convívio, uma feijoada confecionada pela equipa de voluntários da Universidade Sénior do Rotary, rematando “uma excelente jornada solidária de convívio e de enriquecimento cultural”.