Até ao momento não foi possível o contacto com a Proteção Civil de S. João da Madeira, mas, segundo relatos que chegaram à nossa redação, bem como imagens e vídeos publicados nas redes sociais, a tempestade Aline também não está a poupar o concelho. A derrocada de um muro no Estádio Conde Dias Garcia junto à bifurcação da Avenida do Brasil e Rua Associação Desportiva Sanjoanense, a queda de árvores e inundações nas vias públicas estão entre as várias ocorrências registadas desde ontem, quarta-feira.

Já em todo o país foram contabilizadas perto de mil ocorrências desde que foi ativado o alerta laranja, em virtude da chuva e dos ventos fortes provocados pela Aline.

Ainda esta manhã a câmara municipal fez uma publicação na sua página do Facebook informando que se mantêm as condições atmosféricas adversas que levou o IPMA determinar aviso laranja para os distritos de Aveiro e Porto, região geográfica que S. João da Madeira integra, com a ocorrência de precipitação por vezes forte e persistente, com condições favoráveis a fenómenos extremos de vento, até esta quinta-feira, 19 de outubro.

 

RECOMENDAÇÕES

  1. adoção de uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de “lençóis de água” nas vias rodoviárias;
  2. não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  3. especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente, mas vulneráveis e inundações rápidas;
  4. especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, com atenção para a possibilidade da queda de árvores;
  5. verificar todas as estruturas que, pelas suas características (dimensão, formato, altura desde o solo, resistência ao vento), possam ser facilmente arrastadas ou levantadas dos seus suportes, procurando garantir que resistem aos ventos fortes. Nos casos em que tal seja impossível, deve garantir-se a remoção ou desmontagem dessas estruturas, guardando-as em locais seguros;
  6. atenção às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

EFEITOS EXPECTÁVEIS

. Episódios típicos das estações de transição, com a ocorrência das primeiras chuvas acompanhadas de vento forte, propícios:

− à ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento;

− a ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;

− a originar instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;

− à contaminação de fontes de água potável por inertes resultantes de incêndios rurais;

− ao arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública.

Mais informações e atualizações no site da Autoridade Nacional se Emergência e Proteção Civil (https://prociv.gov.pt/pt/avisos-a-populacao/) e em www.ipma.pt.

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