Vou começar a fazer poesia
sem medo, com a coragem do poeta
que se atreve ao verso livre, liberto
ali tão perto sempre à mão de semear
é só deixar o pensamento fluir
saia o que sair
não importa a rima, a cadência, a melodia
melhor ainda se houver arritmia.
Só que não consola a alma,
ainda que
a calma a procure serenar
no abrandar das ondas do mar que na praia
se desfazem em espuma
debaixo de um céu de bruma.
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