Além de priorizar a defesa do Hospital de S. João da Madeira, a candidata sanjoanense destacou a conquista na preservação da Linha do Vouga, afirmando: “com a nossa luta, ao lado das populações, conseguimos travar o seu desmantelamento”
O que a levou a entrar para a política e a escolher a CDU?
O grande momento de interesse foi durante o movimento estudantil. Não foi o meu primeiro contacto com a política, mas foi o que me despertou interesse. Estudei na escola Serafim Leite e uma tarde, ao sair das aulas, encontro à porta dois jovens que estavam a fazer a distribuição de um documento com alguns tópicos sobre as condições da minha escola e também uma visão das melhorias que poderiam beneficiar a educação. Eu era muito tímida, aceitei o documento, li e o texto interessou-me, mas fui incapaz de lhes fazer perguntas. Fui para casa a pensar no assunto. O documento trazia o local e a data de uma reunião aberta a jovens e quanto mais refletia nas questões do documento mais sentia necessidade de ir à tal reunião, ouvir e tirar dúvidas. Era um documento da JCP (Juventude Comunista Portuguesa). Enchi-me de coragem e fui. Vim ainda com mais dúvidas. Para uma miúda que tinha uma enorme sede de conhecimento, este foi o estímulo que me levou a ler sobre várias vertentes políticas, mas quanto mais lia sobre o PCP, mais sentia que esta era a opção política que se relacionava mais comigo, com o meu ideal de sociedade, com o mundo que eu desejava ver no futuro.
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