Hoje sou eu que vou ao teu encontro
por dentro deste nevoeiro denso que tudo esconde.
Não sei onde estás nem sinto os teus cabelos de incenso.
Sei que moras para lá do tempo entre dálias e gerânios
entre memórias e sonhos de um segredo…
mas o coração diz-me para seguir em frente e não ter medo.
Sem saber ao certo quem sou, levo comigo a razão,
único caminho que rasga o nevoeiro e rompe as algemas
e me deixa ver a luminosa transparência do teu corpo
para lá das algas e dos peixes verdes dos poemas.

 

Adão Cruz

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