No dia 25 de abril de 1974, Portugal viveu o momento mais importante da sua história, conhecido como a Revolução dos Cravos. Este foi o dia em que o Movimento das Forças Armadas (MFA) realizou um golpe militar que resultou na queda do regime ditatorial do Estado Novo, que havia governado o país por quase quatro décadas sob a liderança de António de Oliveira Salazar e, mais tarde, Marcelo Caetano.
A Revolução dos Cravos foi marcada por uma série de eventos, incluindo o derramamento de sangue mínimo devido à estratégia de não violência adotada pelos militares. O povo português, inspirado por um desejo crescente de liberdade, igualdade e justiça social, saiu às ruas para apoiar o movimento. O emblemático momento em que os soldados colocaram cravos vermelhos nos canos das suas armas, simbolizando uma revolução pacífica, ficou gravado na memória coletiva como um símbolo de esperança e mudança. O 25 de abril de 1974 marcou o início de uma nova era para Portugal, caracterizada pela transição para a democracia e pela implementação de reformas políticas, sociais e económicas significativas.
Passados 50 anos, a mudança, assim como a revolução, continua em curso, porque, como em todos os sonhos e esperanças, há falhas, tanto políticas como humanas. O que jamais deve por em causa a importância de vivermos de verdade, que é em democracia e com liberdade. E que se desengane quem acha que este é um assunto que passa ao lado dos jovens de tenra idade, basta ouvir, como o labor, os “filhos da liberdade”.
Maria Neves e Afonso Neves, de 16 anos, e Joana Cardoso, de 17 anos, estudantes dos cursos de Ciências e Humanidades e de Ciências Sócioeconómicas, na Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior, concordam que a liberdade é um conquista pela qual devemos todos, sem exceção, lutar dia após dia, porque não tem garantia.
Obrigado pelo seu interesse no trabalho dos nossos profissionais. Poderá ter acesso à versão integral deste artigo na edição impressa de 25 de abril ou no formato digital. Assine o labor aqui.