Penas serão as que temos, sob o manto da memória!
Penas nossas, mas também as dos outros como nós,
Guardadas de quantos tempos, e que fazem nossa história
e....contá-las à lareira, já usada de avós de avós...
Tantas eram de menino, chamadas de travessuras,
Quando aos ralhos dos pais o querido ancião
Sobrepunha o seu olhar e a voz cheia de doçuras
E logo as transformava nas delícias de um perdão...
Essas penas que pairavam por corredores e salões...
Oh delas quantos perdões!
Ressoam hoje aos ouvidos de um mundo diferente
Nos mais estranhos gemidos de saudade, mas carinhosas,
E que nos fazem sentir regressarmos ao contente
Desses tempos mais remotos de uma existência de rosas
Pudéssemos ter o condão daquelas fadas madrinhas
Que tocavam nossos sonhos e regressando mais atrás
Seguindo os n...
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