Será que estamos sofrendo por um medo universal
De um certo catastrofismo, face ao futuro da Terra?
Onde a erosão do planeta, é evidente, e afinal
Estará à vista de todos, situação que nos aterra…
Sabe-se que a Terra é redonda, (continuará mais ou menos),
E antes do mundo acabar nós acabaremos p´ra ele,
E agora a sua defesa estará em atos pequenos,
Desde que o homem disponha da vontade em pensar nele.
Tudo certo? Até aqui, vamos a sério tomar
As medidas necessárias, sem esquecermos, porém,
Que não podemos deixar de lembrar e relembrar
Que além da poluição mais outras haverá também…
Verdadeiras olimpíadas…nos mil debates à vista,
Pouco se discute agora (vantajoso…que será)
Questões tão sérias como esta, que estarão em longa lista,
Como os grandes desafios, nos exemplos que haverá!
As muitas questões políticas, sociais e económicas.
As instituições e técnicas, migrações, psicológicas,
As viagens pelo espaço de custas mais astronómicas,
E tantas com soluções, mais do que isso demagógicas
Ao impasse planetário! Com tantas conexões fortes
Não gastem todo o saber com regras de ingenuidade,
Regulamentos avulsos de romantismos de sortes
Sem destinos avisados, no porvir da Humanidade…
A Terra, sublime arte, de arquitetos magistrais
Não o é só pela grandeza, de um projeto imperecível,
Terá de ser bem gerida fisicamente e aos sinais
De doenças provocadas, pelo seu filho terrível…

Flores Santos Leite